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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Polícia Civil (PC) deflagraram, na manhã desta sexta-feira, dia 13, operação para cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão, executados em Minas Gerais e São Paulo. As medidas cautelares foram expedidas pela 1ª Vara Criminal de Uberaba, no âmbito de investigação criminal que apura crimes de tráfico de influência, falsificação de documentos públicos, peculato e associação criminosa.

Os alvos das buscas são suspeitos de lesarem os cofres públicos, em prejuízo do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Rio Grande (Cisvalegran), por meio de  lançamento e pagamento de consultas médicas e procedimentos cirúrgicos, não realizados ou executados de forma diversa de como foram registrados. Tais procedimentos e atendimentos eram lançados como executados no Mario Palmério Hospital Universitário e pagos a uma Clínica Oftalmológica em Ribeirão Preto, como se de fato tivessem sido prestados nos moldes como descritos.

A ação desencadeada pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Uberaba e pelo 5º Departamento da PC de Uberaba contou com a participação de 25 policiais civis, lotados em Uberaba e Ibiá e de membros do MPMG. Foram apreendidos documentos, telefones celulares e computadores.

Segundo José Carlos Fernandes Júnior, promotor de Justiça do caso, “a união de esforços das instituições públicas empreendidas neste caso é um caminho a ser perseguido insistentemente. E esse, por certo, é o norte adotado na defesa do patrimônio de todos os entes e órgãos públicos da comarca de Uberaba”.

O chefe do Departamento da Polícia Civil de Uberaba, delegado-geral Felipe Colombari, que preside a investigação criminal, ressaltou que essa é a primeira ação conjunta com o Ministério Público no combate à corrupção em Uberaba, utilizando-se da nova estrutura da Unidade de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro, criada recentemente no departamento. Ele destacou que "o trabalho conjunto, principalmente com o Ministério Público, no combate à pior espécie de crime, que ofende diretamente toda a sociedade, por se tratar de desvios relacionados à saúde pública, será a prioridade da PCMG".

Assinatura Cejor

 

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