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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) conseguiu na Justiça a condenação de oito denunciados na segunda fase da Operação Vicário, deflagrada em junho de 2024. A ação desarticulou uma organização criminosa especializada em receptação e clonagem de caminhonetes e veículos de luxo no Sul de Minas.   

Um dos denunciados foi condenado a 32 anos de reclusão, em regime fechado, e 142 dias-multa, enquanto outro foi sentenciado a 17 anos e 6 meses de reclusão, em regime fechado, e pagamento de 75 dias-multa. Outros seis receberam penas que, somadas, atingem 50 anos de reclusão.  

Segundo a 2ª Promotoria de Justiça de Passos e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), regional de Passos, os condenados integravam uma organização especializada em roubo, furto, receptação, adulteração de sinal identificador de veículo, falsificação de documento público, estelionato e lavagem de dinheiro.  

De acordo com a investigação, a facção criminosa evoluiu da prática de subtrair, esquentar e vender veículos no mercado clandestino, para uma modalidade criminosa mais lucrativa, a de vender veículos clonados, mediante fraude para enganar terceiros de boa-fé. Com isso, eles praticavam preço de mercado, o que aumentava os ganhos da atividade criminosa.  

De acordo com a sentença, os condenados deverão indenizar as vítimas que tiveram seus veículos furtados ou roubados, em valores de mercado. Também foi determinada a manutenção do sequestro de bens dos envolvidos para a reparação dos danos materiais sofridos pelas vítimas e para o pagamento das multas penais.   

Na segunda fase da Operação Vicário, foram identificados 11 veículos automotores, de várias marcas, produtos de crimes de furto ou de roubo, além de outros seis carros e dois imóveis residenciais oriundos de lavagem de dinheiro. 

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Ministério Público de Minas Gerais

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