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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) instaurou procedimento administrativo para apurar informação de que profissionais de saúde, fora da linha de frente do combate a Covid-19, que atuam em clínicas particulares de Paracatu, na região Noroeste de Minas, estariam recebendo a primeira dose da vacina contra a doença, desrespeitando os critérios de prioridade estabelecidos pelo munícipio.


Segundo apurou a Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde de Paracatu, o plano de vacinação implementado pelo município estabeleceu quatro grupos prioritários para a primeira fase de imunização, começando com idosos de Instituições de Longa Permanência. Depois, profissionais de saúde da linha de frente. Em seguida, idosos com mais de 75 anos. E só, então, os demais trabalhadores da saúde.

Diante da informação de que integrantes do quarto grupo da primeira fase estariam sendo vacinados antes mesmo de finalizada a imunização dos grupos anteriores, a Promotoria de Justiça encaminhou à Câmara e à Prefeitura de Paracatu um pedido de esclarecimento sobre os motivos que levaram o município a mudar a ordem de imunização.

A Secretaria Municipal de Saúde de Paracatu também foi notificada pela Promotoria de Justiça a apresentar até 18 de fevereiro relatório informando quantas doses de vacina já foram aplicadas, quais as pessoas foram imunizadas e seu grau de prioridade no plano de vacinação, além do nome dos responsáveis pela imunização.

 

Ministério Público de Minas Gerais
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12/02/21

 

 

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