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O Diagnóstico Nacional do Consumidor Vítima de Conduta Abusiva, pesquisa elaborada pelo MPMG e executada pela FIPE, ouviu 2.000 pessoas em todo Brasil, entre novembro de 2020 e janeiro de 2021

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE, realizou diagnóstico nacional do consumidor para avaliar o perfil e o comportamento dos consumidores vítimas de conduta abusiva durante a pandemia, além da característica do produto ou serviço adquirido, a forma como acionam o fornecedor e os órgãos de proteção e defesa, se o problema foi ou não resolvido, entre outras questões.

Foram ouvidas 2.000 pessoas em todo Brasil, entre os meses de novembro de 2020 e janeiro de 2021, levando em consideração as cinco regiões geográficas. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

Conforme o levantamento, o maior percentual daqueles que se sentiram lesados está na faixa de 26 e 45 anos, 50,6%. O ensino médio completo também prevaleceu para 45,4% dos entrevistados; 78,8% afirmaram que tiveram seus hábitos de consumo alterados durante a pandemia e, destes, 69,8% disseram que as mudanças serão permanentes.

Os Procons foram os órgãos mais lembrados e acionados pelos consumidores lesados. Os principais problemas identificados pelos consumidores foram a cobrança indevida, produto ou serviço com defeito, estragado ou não funcionava como deveria. O maior número de reclamações foi com relação a plano de telefonia móvel, alimentos, aparelho celular, vestuário, conta de luz, plano de internet/tv e cartão de crédito. Em média, os consumidores tentaram entrar em contato com a empresa quatro vezes até conseguir explicar seu problema.

Os serviços e produtos prestados pelas telefonias ganharam destaque em todo Brasil, sendo os mais reclamados - 57% dos entrevistados acessaram as telefonias através do SAC e via telefone, e 67% estão insatisfeitos com as operadoras.

Acesse aqui o Diagnóstico Nacional do Consumidor

Respostas para os problemas

Para que o diagnóstico tenha o maior alcance possível, foi mantido o nível de confiança de 95% para todas as cinco regiões geográficas do Brasil, constando do seu anexo os resultados agregados por regiões e por setor.

Segundo o promotor de Justiça Glauber Tatagiba, responsável pelo projeto, o objetivo de um diagnóstico é encontrar a causa de um problema, auxiliando na busca de uma solução. “E é assim que consumidores, órgãos consumeristas, associações, agências reguladoras e fornecedores poderão se valer deste instrumento com intuito de encontrarem respostas para os problemas que permeiam o sistema, alguns criados justamente por quem deveria evita-los”, afirma.

 

 
 
 
 
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26/04/2021

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