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Thaísa Daher e Alice Ferreira participaram de “bate-bola” em campanha do MPMG em parceria com o Minas e falaram sobre o machismo no esporte, avanços obtidos e desafios enfrentados pelas mulheres e sobre o empoderamento feminino gerado pelo esporte. “Eu me senti mais forte. Senti que eu podia fazer qualquer coisa que eu desejasse fazer”, confidenciou Thaísa, sobre o início da sua trajetória como atleta.

 

Esporte é muito mais do que competição. É uma ferramenta de transformação social. Para meninas e mulheres, ele representa liberdade, autoestima e pertencimento. Ciente dessa realidade é que o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) se uniu ao Minas Tênis Clube para convocar todos os mineiros a combaterem a violência contra a mulher.  

 

A campanha Cartão Vermelho ao Feminicídio, lançada no mês passado, tem como objetivo sensibilizar toda a sociedade sobre a importância de relações igualitárias, da vivência saudável e não violenta da masculinidade, além de reforçar a responsabilidade coletiva no enfrentamento à violência contra a mulher e ao feminicídio. 

Como parte da ação, Thaisa Daher, bicampeã olímpica de vôlei, e Alice Ferreira, adolescente que joga pelo projeto social Instituto Ação, apoiado pelo Minas Tênis Clube, foram convidadas para participar de um “bate-bola” sobre o assunto.  

Na entrevista, gravada na quadra do Minas por uma equipe da Assessoria de Comunicação Integrada (Asscom) do MPMG, as atletas falam sobre o machismo no esporte, sobre os avanços e desafios enfrentados pelas mulheres. 

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A jogadora do Gerdau Minas e bicampeã olímpica Thaísa Daher, de 37 anos, contou aspectos da sua trajetória profissional e destacou a importância do esporte para o empoderamento de meninas e mulheres. “Quando eu entrei para o esporte, senti que ali era meio ambiente. Que as pessoas me acolheram. Eu me senti mais forte. Senti que eu podia fazer qualquer coisa que eu desejasse fazer”. 

A atleta Alice Ferreira, de 15 anos, comentou sobre o pensamento machista de que esporte não é para meninas, ressaltando que ele deve ser combatido e eliminado. “É uma ideia bastante antiga, de que só o homem tem capacidade, mas temos vários exemplos de mulheres no esporte, como a Thaísa, que nos representa lá em cima”, apontou.  

De acordo com as atletas, as vitórias têm sido alcançadas, pouco a pouco, pelas mulheres por meio de muita luta e ainda há muito a ser feito para garantir a equidade de gênero no esporte. 

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Ministério Público de Minas Gerais

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