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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) obteve na Justiça a condenação de pessoas envolvidas com corrupção no sistema prisional, em Varginha, e desvio de dinheiro público, em Elói Mendes, ambos municípios da Região Sul do estado. Alguns dos envolvidos, que já haviam sido condenados, tiveram a pena aumentada. Ao todo 19 pessoas foram sentenciadas.

Em Varginha, as condenações são fruto da operação “Penitência”, que contou com três fases (entre 2022 e 23) e foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) com o objetivo de desmantelar organização criminosa atuante na cidade de Varginha, dedicada à prática de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, embaraço às investigações e correlatos no âmbito do presídio local.

A operação, deflagrada em 2020, contou também com a participação da 7ª Promotoria de Justiça de Varginha, Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) e as Polícias Civil e Militar.

Até o momento as penas impostas aos seis envolvidos somam quase 80 anos de prisão.

Já em relação a Elói Mendes, a operação “Trem Fantasma” foi deflagrada pelo MPMG para desarticular uma organização criminosa dedicada à prática de crimes de peculato (apropriação de dinheiro público) por intermédio de fraudes na execução dos contratos de fornecimento de peças de veículos automotores para a prefeitura municipal.

A operação foi conduzida pelo Gaeco e pela Promotoria de Justiça de Elói Mendes.

Foram denunciadas 16 pessoas entre servidores públicos e empresários pela prática dos crimes de organização criminosa, embaraço às investigações e peculato. As penas, somadas, ultrapassam 134 anos de prisão.

Em ambos casos os envolvidos poderão recorrer das respectivas sentenças.

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