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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 9 de julho, a operação Dissolução, com o objetivo de dar cumprimento a um mandado de prisão e a cinco mandados de busca e apreensão, no município de Iturama, em desfavor de integrantes de um núcleo estruturado de organização criminosa, com atuação voltada para a produção, distribuição e comercialização ilícita de substâncias entorpecentes e associação criminosa. 

A ação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com a 1ª Promotoria de Justiça de Iturama, a 3ª Companhia Independente da Polícia Militar e a Polícia Penal de Minas Gerais. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da Comarca de Iturama, cidade do Triângulo Mineiro. 

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Durante as buscas, foram apreendidos porções de substâncias semelhantes à cocaína e ecstasy, dinheiro, três veículos de alto padrão, além de aparelhos celulares, eletrônicos e cadernos com anotações. Duas pessoas foram presas e conduzidas à presença da autoridade policial. 

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Segundo os promotores de Justiça José Cícero Barbosa da Silva Junior, coordenador do Gaeco em Uberaba, e Gabriel Rufino Galindo Campos Camargo Bandeira, da 1ª Promotoria de Justiça de Iturama, as investigações são decorrentes de diligências realizadas em abril deste ano, no município de Iturama, notadamente quando da descoberta de um laboratório destinado à fabricação e refino de cocaína, onde foram apreendidos aproximadamente 15,8 kg da substância, além de diversos equipamentos utilizados no preparo da droga, bem como grande quantidade de embalagens. 

“As condutas delituosas investigadas alimentam a prática de diversas outras infrações penais, contribuindo de forma significativa para o aumento dos índices de criminalidade violenta na região, além de gerar sensação de insegurança social, especialmente entre os moradores do município. Ressalte-se que o tráfico de drogas está diretamente associado a crimes conexos, tais como roubo e homicídio, o que agrava ainda mais o cenário de vulnerabilidade e risco à ordem pública”, alertam os promotores de Justiça. 

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Ao intitular a operação como Dissolução, pretende-se evidenciar o duplo objetivo da atuação estatal: combater a produção ilícita de substâncias químicas psicoativas e, ao mesmo tempo, desmantelar a estrutura criminosa responsável por sua fabricação, distribuição e comercialização, promovendo a restauração da ordem pública e o fortalecimento da segurança. 
 

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Ministério Público de Minas Gerais

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