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Segunda temporada do programa tem nove episódios, que dão visibilidade à luta antirracista por meio do diálogo entre o direito e a cultura. Em cada um deles, há a participação de um promotor ou promotora Justiça e de convidados do campo das artes.

 

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Fundação Clóvis Salgado (FCS) realizam, nesta quinta-feira, 28 de agosto, às 19h, o lançamento do videocast “Sobre Tons”, fruto do programa antirracista homônimo do MPMG. O evento ocorrerá na Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes, e contará com a presença de autoridades das duas instituições, falas dos participantes e uma apresentação do artista Sérgio Pererê, um dos convidados do videocast. A entrada é gratuita, mas o espaço está sujeito à lotação.  

Esta é a segunda temporada do “Sobre Tons”, com nove episódios que dão visibilidade à luta antirracista por meio do diálogo entre o direito e a cultura. A primeira temporada, em formato de podcast, foi lançada no ano passado e conquistou o primeiro lugar na categoria “Podcast e Rádio” do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça 2025, promovido pelo Fórum Nacional de Comunicação e Justiça (FNCJ). 

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Após o lançamento do videocast nesta quinta-feira, os episódios estarão disponíveis no Spotify do MPMG, no YouTube da instituição e também na plataforma CineHumbertoMauroMAIS

O programa é apresentado pela jornalista Sandra Flávia Nandaka, e cada episódio traz uma conversa entre uma pessoa da sociedade civil (artista, comunicador, ativista) e um(a) representante do MPMG. Os temas são: “Direito à prática das religiões de matriz africana”, “Direito à terra quilombola”, “Cinema negro”, “Arte como ferramenta de ensino de história afro-brasileira”, “Patrimônio imaterial e cultura negra”, “Cultura negra LGBT+”, “Tentativas de censura à expressividade negra”, “Literatura negra e direito” e “Medidas afirmativas”.  

Participam da temporada os(as) promotores(as) de Justiça Ana Gabriela Brito, Paulo César Vicente de Lima, Nívia Mônica da Silva, Marianna Michieletto da Silva, Caio César do Nascimento, Lucas Quaresma, Vânia Samira Doro, Evandro Ventura e Rômulo Cheguevara Gandhi Costa Pereira; a jornalista e professora Makota Celinha; o músico Aldo Bibiano, da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais; a crítica de cinema e pesquisadora Yasmine Evaristo; a atriz, diretora e professora da Escola de Teatro do Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (Cefart), Renata Paz; o fotógrafo Eustáquio Neves; a analista Steffane Santos, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG); a bailarina e professora Nadja Kai Kai; o músico Sérgio Pererê; a escritora e professora Madu Costa; e a professora e escritora Luana Tolentino. 

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Viabilizado pelo Sobre Tons, por meio do Fundo Especial do Ministério Público de Minas Gerais (Funemp), o videocast foi produzido pelas Assessorias de Comunicação Social da FCS e do MPMG. A direção é de Luciana de Paula e o roteiro de Lucas Oliveira, Romina Farcae e Regyane Bittencourt (estagiária).   

Direito, cultura e antirracismo  

A coordenadora de Combate ao Racismo e Todas as Outras Formas de Discriminação do Ministério Público, (CCRAD), promotora de Justiça Nádia Estela Ferreira Mateus, destaca a importância da interlocução entre a arte e o Direito. “Esse é um diálogo muito importante, porque amplia os olhares e o entendimento sobre o racismo, que é uma problemática bastante complexa. O videocast permite o alargamento desse olhar tanto para os operadores do Direito, quanto para os artistas e para o público em geral. Possibilita, ainda, que a sociedade conheça as ações antirracistas desenvolvidas pelo MPMG e, assim, tenha sempre a Instituição como uma aliada na garantia de seus direitos”, ressalta. 

O presidente da FCS, Sérgio Rodrigo Reis, afirma que a temporada foi um desafio encarado com seriedade e profissionalismo pela Instituição, e comemora o resultado. “Produzir uma videocast dessa extensão, tratando de um tema tão urgente, não é tarefa fácil. Para termos esse conteúdo tão qualificado foram necessários muita pesquisa, diálogo e trabalho, tudo feito com extrema responsabilidade, porque sabemos que cada episódio toca em questões muito complexas que precisam ser abordadas de forma adequada. Esperamos que o público seja sensibilizado por cada tema, provocação e fala, e que a temporada se torne um instrumento de combate ao racismo e reconhecimento da presença de pessoas negras nas diversas esferas da nossa sociedade”, aponta Reis. 

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Sandra Flávia Nandaka pontua que a interação com a equipe foi fundamental para o sucesso do projeto. “O ambiente de afeto e acolhimento, a estrutura do estúdio onde realizamos as gravações e o olhar atento de cada integrante da produção foram fundamentais para a fluidez dos episódios. Uma equipe comprometida com o bem-estar de todos os envolvidos, somada à qualidade técnica e à diversidade de vozes”. 

A jornalista ainda destacou a participação dos promotores e promotoras de Justiça, que apresentaram as ações desenvolvidas pelo MPMG no enfrentamento ao racismo. “Acredito que esta iniciativa contribui para a desconstrução de estereótipos ao colocar diferentes convidados e convidadas negras de várias áreas em posições de protagonismo, compartilhando narrativas reais e trajetórias de vida que despertam reflexão”, celebra a apresentadora. 

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Ministério Público de Minas Gerais

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