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Investigações apontaram que mulher era vítima de violência psicológica e patrimonial. MPMG requereu ainda que seja mantida a prisão preventiva do denunciado e a fixação de valor mínimo de reparação dos danos causados em favor da família da vítima

 

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ofereceu, nesta segunda-feira, dia 22 de setembro, denúncia contra um homem de 32 anos, acusado de matar a própria mãe, a professora Soraya Tatiana Bonfim França, em Belo Horizonte, no dia 18 de julho.

O homem foi denunciado pelo crime de feminicídio com duas causas de aumento de pena – ter sido praticado com emprego de asfixia e com recurso que dificultou a defesa da vítima -, e pelos crimes de ocultação de cadáver e fraude processual.

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O MPMG requereu ainda que seja mantida a prisão preventiva do denunciado e a fixação de valor mínimo de reparação dos danos causados em favor da família da vítima.

Segundo os promotores de Justiça Claudio Barros e Caio Bogus, que assinam a denúncia, a conduta de feminicídio ficou caracterizada pelo fato de o crime ter sido cometido em contexto de violência doméstica e familiar contra a vítima. “As investigações demonstraram um histórico de violência psicológica e patrimonial cometida pelo filho contra a mãe”, afirmaram os promotores de Justiça em entrevista coletiva concedida na tarde desta segunda-feira, dia 22.

De acordo com a investigação, o crime ocorreu no apartamento onde ambos residiam, no bairro Santa Amélia. A denúncia aponta que o acusado, inconformado com a recusa da mãe em arcar com suas dívidas, a estrangulou por meio de um golpe conhecido como “mata-leão”.

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Após o crime, o denunciado teria ocultado o corpo da vítima em um local ermo na cidade de Vespasiano, onde permaneceu até ser encontrado em 20 de julho. O MPMG também acusa o réu de fraudar o andamento das investigações, por ter registrado boletim de ocorrência de falso desaparecimento e utilizado o notebook da mãe para enviar mensagens a amigas da vítima, simulando que ela ainda estaria viva.

O caso seguirá para julgamento pelo Tribunal do Júri, após a análise inicial da denúncia pelo juízo competente.

Assista abaixo ao vídeo da coletiva de imprensa.

 

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Ministério Público de Minas Gerais

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