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O Procon-MG, órgão do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), realizou, entre os dias 2 e 4 de dezembro de 2025, uma fiscalização em 27 postos de combustíveis nas comarcas de Taiobeiras e Rio Pardo de Minas, no Norte do estado. A ação teve como objetivo verificar a regularidade na comercialização dos produtos, a qualidade e a quantidade do combustível fornecido, além do cumprimento das normas de transparência e informação previstas no Código de Defesa do Consumidor.

Na região de Taiobeiras, foram fiscalizados 17 postos de combustíveis, dos quais dois foram autuados. As irregularidades envolveram divergência entre a origem do combustível comercializado e o último produto descarregado no tanque, além de vício de quantidade. Em razão da entrega de volume inferior ao registrado na bomba, bicos injetores foram interditados.

Já na região de Alto Rio Pardo, 12 postos foram fiscalizados, resultando em três autuações. Em Montezuma, foi constatado que um dos postos ostentava bandeira de distribuidora, porém comprava e revendia combustíveis de outras empresas, caracterizando propaganda enganosa.

No município de Rio Pardo de Minas, um posto foi autuado porque a medida padrão de 20 litros estava sem lacre do Inmetro e com selo ilegível. Em Santo Antônio do Retiro, foi lavrado auto de infração devido à ausência do quadro de avisos e do material obrigatório para análise da qualidade dos combustíveis.

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Todos os estabelecimentos autuados foram notificados para apresentar defesa e informados sobre a possibilidade de celebração de Transação Administrativa e Termo de Ajustamento de Conduta.

A promotora de Rio Pardo, Ana Carolina Silva, reforça que o direito à informação clara, adequada e ostensiva sobre produtos e serviços é fundamental para a proteção do consumidor e que as ações de fiscalização contribuem para a transparência no mercado: “A fiscalização realizada nos postos de combustíveis em Pardo de Minas e nas cidades que integram a comarca tem o objetivo de proteger o consumidor e garantir o cumprimento da lei. Quando o poder público fiscaliza, ele previne abusos. Assim, a fiscalização inibe práticas irregulares e abusivas, como fraudes na bomba, venda de combustível adulterado, falta de clareza nos preços e outras condutas que prejudicam diretamente o bolso e a segurança do consumidor”, afirma.

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Ministério Público de Minas Gerais

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