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Mostra está aberta ao público até 30 de junho, em Belo Horizonte

 

Foi aberta nesta segunda-feira, 22 de abril, no Memorial do Ministério Público de Minas Gerais, em Belo Horizonte, a exposição temporária MPMG, Sua Casa, que mostra a trajetória de conquistas para a instalação das sedes da instituição. 

A exposição celebra os 30 anos da primeira sede própria da Procuradoria-Geral de Justiça e revela documentos, fotos e vídeos que rememoram a história institucional.  

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Antes da locação do primeiro imóvel, nos anos 1950, o MPMG ocupava espaços cedidos em edifícios onde atuava o Poder Judiciário, como foi o caso das duas salas que abrigava toda a instituição, no 12º andar do prédio do Fórum, no Barro Preto, em Belo Horizonte.  

Com a Constituição de 1988, o Ministério Público obteve autonomia e independência que possibilitaram melhorar a sua estrutura. Em 1994, a Procuradoria-Geral de Justiça conquistou sua primeira sede própria, conhecida como Torre 1, situada na Avenida Álvares Cabral, no complexo das três torres, no Bairro Santo Agostinho, na capital mineira.  

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Em 2005, teve início o projeto ‘sedes próprias’, com aquisições e construções de imóveis para instalar promotorias de Justiça nas comarcas do interior. Atualmente, há diversos prédios próprios espalhados por todo o estado.  

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Na abertura da exposição, a presidente do Conselho Curador do Memorial e diretora do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), procuradora de Justiça Élida de Freitas Rezende, destacou que a mostra é um resgate da história da independência do MPMG, tanto na capital como no interior. “A história das sedes representa a identidade da instituição. É importante ter a nossa própria casa e ela precisa estar sempre de portas abertas”, salientou.  

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O procurador-geral de Justiça adjunto administrativo, Márcio Gomes de Souza, enfatizou que as sedes devem atender à vocação da instituição que é o atendimento à sociedade. Ele destacou que, além de cumprir exigências legais relacionadas à acessibilidade, os prédios devem ter localização privilegiada que atenda a população, próximas a pontos de ônibus em regiões de fácil acesso. “O Ministério Público é a casa da comunidade e deve estar sempre aberto pra receber o cidadão”, disse.  

Em seu pronunciamento, o procurador-geral de Justiça e presidente eleito do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Justiça dos Estados e da União (CNPG), Jarbas Soares Júnior, relembrou a história da conquista das três Torres, no Bairro Agostinho, e lamentou que a primeira sede do MPMG só ocorreu em 1994. “Para uma instituição ter autonomia garantida tem que ter a sua própria casa”, disse.  

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O procurador-geral comentou ainda que, na conquista das sedes, o MPMG está de olho nas adaptações dos espaços para que eles sejam modernos e atendam às necessidades de prestação de serviço à população no momento atual e no futuro. “Essas sedes não são nossas, são do povo de Minas Gerais”, afirmou.  

Durante a abertura da exposição, o procurador-geral de Justiça e a diretora do Ceaf assinaram o termo de entrega do fragmento de concreto, com data de 2008, que marca a união das três torres que formam o complexo de Edifícios da sede da Procuradoria-Geral de Justiça. Também foi realizado o registro fotográfico para compor a cápsula acrílica que permanecerá no Memorial do MPMG, simbolizando o lançamento da pedra fundamental, no contexto da exposição.  

A mostra é aberta ao público e terá visitação até 30 de junho de 2024, de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h, na Rua Dias Adorno, 367, Pilotis - Bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte.  

Veja abaixo o álbum de fotos.

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Fotos: Camila Inácio Soares/MPMG

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