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O encontro “Cultura com incentivo: fortalecendo conexões entre cultura, terceiro setor e políticas públicas de fomento”, promovido pela Federação Mineira de Fundações e Associações de Direito Privado (Fundamig) em parceria com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Fundações e às Alianças Intersetoriais (CAO-TS), reuniu representantes do poder público, do terceiro setor e da área cultural para discutir o papel das políticas culturais e das leis de incentivo no fortalecimento das organizações da sociedade civil.

A atividade integrou a programação do 20º Encontro Nacional do Terceiro Setor (Enats) e contou também com o apoio do Ministério da Cultura (MinC), do Grupo Avante e da Copasa.

O evento dá continuidade à programação cultural do 20º Enats e discutiu o papel das leis de incentivo e das políticas culturais como ferramentas de fortalecimento das organizações da sociedade civil e dos projetos culturais em todo o país. Estiveram presentes representantes de entidades culturais, lideranças do terceiro setor e coletivos da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que participaram de um ambiente de diálogo e troca de experiências.

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Durante a abertura, o promotor de Justiça Francisco Ângelo Silva Assis, coordenador do CAO-TS, destacou que o investimento em cultura gera inovação, fortalece valores democráticos e amplia a capacidade de diálogo em redes complexas de interdependência.

O presidente da Confederação Brasileira de Fundações (Cebraf), diretor da Fundamig e idealizador do Enats, Tomáz de Aquino Resende, ressaltou que projetos sociais e ambientais só se tornam realmente efetivos quando unem os três setores, ao afirmar que “empresa precisa de lucro, o poder público de voto, e o terceiro setor de paz; quando esses interesses se encontram, quem ganha é a sociedade”.

A mesa de debate foi conduzida por Xavier Vieira, presidente da Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes (APPA – Cultura & Patrimônio), que enfatizou que grandes projetos só acontecem quando há uma conjunção de esforços e alinhamento entre diferentes atores, lembrando que esses projetos são feitos por pessoas e que são elas que movimentam o poder público, o privado e o terceiro setor.

A presidente da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Bárbara Bof, destacou que a gestão cultural da capital é um modelo único no Brasil por manter uma perspectiva real de participação social.

Já a coordenadora do escritório do Ministério da Cultura em Minas Gerais, Ana Brandão, afirmou que avanços significativos ocorrem quando gestores são sensíveis à cultura e à arte.

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Ministério Público de Minas Gerais

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