Notícias - Meio AmbienteCom parceria do MPMG, projeto para capacitação em cerâmica utilitária voltado a mulheres é lançado em Itabira
Foi inaugurada nessa segunda-feira, 8 de setembro, em Itabira, a Fábrica Social Cerâmica ITI, que irá oferecer curso de capacitação profissional em cerâmica utilitária para mulheres em vulnerabilidade social. A iniciativa é uma parceria entre o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da plataforma Semente, e o Instituto ITI, organização sem fins lucrativos, voltada a desenvolver projetos para comunidades e pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Com valor global de R$ 520.800,00, o projeto "Fábrica Social ITI - Cerâmica e Colmeia" é custeado por medida compensatória ambiental estabelecida em Termo de Compromisso celebrado pela Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Itabira.
Em 13 de junho, um outro Termo de Compromisso estabeleceu as condições de execução, avaliação e prestação de contas do projeto, que tem como objetivos propiciar qualificação profissional a mulheres em vulnerabilidade social, proporcionando uma alternativa de desenvolvimento social e econômico, por meio da fabricação de cerâmica utilitária e da produção de mel de maneira simplificada e ecológica.
O projeto prevê a capacitação de cem alunas no curso de cerâmica, divididas em quatro turmas, com prioridade para mulheres em situação de vulnerabilidade social, encaminhadas por equipamentos públicos de assistência social. Já as colmeias, serão distribuídas a cerca de dez famílias da comunidade da Serra dos Alves, previamente indicadas pelo Instituto Bromélia.
Para a promotora de Justiça Giuliana Fonoff "o projeto proporcionará às alunas, além de capacitação profissional e possibilidade de renda, momento terapêutico. No lançamento do projeto foi possível visualizar as peças que serão produzidas. São peças lindas, apaixonantes que com certeza tocarão o coração das alunas".
Plataforma Semente
A plataforma Semente conecta o MPMG à sociedade, em parceria com o CeMais, viabilizando iniciativas transformadoras que beneficiam as pessoas e o meio ambiente. Trata-se de alternativa segura, democrática e transparente para que os promotores de Justiça possam destinar recursos advindos de medidas compensatórias a projetos de relevante interesse socioambiental e que proporcionem resultados para toda a sociedade.