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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) conseguiu na Justiça a condenação de um casal por corrupção ativa e por obstrução de investigação envolvendo organização criminosa. Eles foram denunciados pela 11ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) por corromperem, entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, um policial militar que atuava no Gaeco. O objetivo era obter informações sensíveis sobre trabalhos investigativos.  

Os atos de corrupção foram descobertos após investigação do próprio Gaeco, durante a operação Êxodo, deflagrada contra integrantes de organização criminosa mineira Sala Vip, vinculada à facção criminosa fluminense Terceiro Comando Puro (TCP). O casal foi denunciado à Justiça Comum, enquanto o policial militar responde, preso preventivamente, uma ação penal na Justiça Militar Estadual, ainda pendente de julgamento. 

Em 22 de julho de 2025, foi publicada contra o casal a sentença proferida pela 5ª Vara de Tóxicos, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores de Belo Horizonte. O homem foi condenado a 11 anos, 11 meses e 26 dias de reclusão, em regime fechado, e 45 dias-multa. Já a esposa foi sentenciada a 10 anos, três meses e 10 dias de reclusão, em regime fechado, e 39 dias-multa. A prisão preventiva do casal, que havia sido decretada no início da ação penal, foi mantida na sentença para garantir a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal. 

Após o julgamento, as partes interpuseram recurso. O MPMG buscando em segunda instância o reconhecimento da prática do crime de associação criminosa pelo casal pra aumento das penas privativas de liberdade a eles impostas, além da condenação de ambos ao pagamento de danos morais coletivos. 

 

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Ministério Público de Minas Gerais 

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