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A pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Tribunal do Júri de Unaí condenou nesta quarta-feira, 8 de outubro, um homem a 51 anos de prisão, em regime fechado, por um homicídio e duas tentativas de assassinato em 2022. Os crimes ocorreram na BR-251, próximo ao trevo que dá acesso à Penitenciária Agostinho de Oliveira Junior, em Unaí, no Noroeste do Estado. O alvo era um preso que voltava à unidade prisional após saída temporária. Pelo MPMG, participou do julgamento o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Regional Paracatu.  

Segundo a investigação, no dia 21 de agosto de 2022, o carro que transportava três pessoas, entre eles, um preso que voltava ao presídio após saída temporária, foi alvo de uma emboscada. Ao todo, foram disparados contra o veículo 38 tiros. O preso não foi atingido. Uma pessoa foi ferida e outra morreu em decorrência dos disparos. O preso foi monitorado na data da saída do presídio e emboscado no dia de retorno. Para realizar o crime, foi usado um carro roubado anteriormente no Distrito Federal. Depois do atentado, o veículo foi incendiado.

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O julgamento do caso durou quase doze horas. Segundo o promotor de Justiça Júlio Cesar de Oliveira Miranda, a condenação foi possível, entre outras coisas, pelo excelente trabalho investigativo conduzido pela Polícia Civil. “Estou satisfeito com o resultado do julgamento”, afirmou Miranda. Segundo ele, a condenação também foi possível graças ao comprometimento da sociedade e do Tribunal de Júri para que crimes dessa natureza não ficassem impunes.  

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Segundo o delegado de Unaí, Edvan Luiz Nogueira, a investigação do caso foi uma das mais desafiadoras para a Polícia Civil. “Tivemos que utilizar técnicas avançadas e complexas para chegar à autoria intelectual desses crimes, pois os criminosos usaram dados falsos de telefonia, veículos adulterados e locados em nome de laranja, deslocaram-se de outra unidade federativa, monitoraram por mais de uma semana os passos das vítimas, calculando o melhor horário e local para execução”.  

 

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Ministério Público de Minas Gerais

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