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Em audiência de custódia realizada na manhã desta quarta-feira, dia 13 de agosto, o promotor de Justiça Alderico de Carvalho Júnior requereu a homologação da prisão em flagrante de um empresário, preso pelo homicídio do gari Laudemir de Souza Fernandes, ocorrido durante uma discussão de trânsito enquanto a vítima trabalhava. O suspeito foi localizado e detido em uma academia horas após o crime, e testemunhas reconheceram tanto o autor quanto o carro e parte das iniciais da placa como elementos de autoria.

O promotor pediu a conversão da prisão em flagrante em preventiva, fundamentando-se na periculosidade concreta do agente. O Ministério Público destacou que se trata de homicídio duplamente qualificado — em razão do autor ter dificultado a defesa do ofendido e o crime ter sido motivado por discussão banal. O MPMG considerou que a gravidade da conduta extrapola o que seria admitido como normal.

Também foi ressaltado o histórico criminal agressivo do autor. Tais circunstâncias, segundo o MP, reforçam a necessidade da prisão preventiva, já que demonstram um temperamento explosivo. O promotor avaliou que, em juízo de probabilidade, eventual soltura do acusado violaria a ordem pública - entendimento acolhido pelo juiz, que decretou a prisão preventiva.

Foi ainda requerimento do MPMG a preventiva para garantir a conveniência da instrução criminal, sobretudo em fase inicial de investigação, permitindo à Polícia Civil coletar provas como imagens de câmeras, exames periciais e oitivas de testemunhas sem interferência indevida do acusado.

 

Processo nº. 5176858-12.2025.8.13.0024

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Ministério Público de Minas Gerais

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