Ocorreu nesta terça-feira, 30 de setembro, o segundo dia do 20º Encontro Nacional do Terceiro Setor (Enats), promovido pela Federação Mineira de Fundações e Associações de Direito Privado (Fundamig), em parceria com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Fundações e às Alianças Intersetoriais (CAO-TS). 

 

O Enats é um espaço de integração entre organizações sociais, iniciativa privada e poder público, criado para promover a troca de experiências e estimular o desenvolvimento de políticas públicas. 

Com o tema “Filantropia estratégica – unindo propósitos para o futuro que queremos”, a edição comemorativa de 2025 reúne mais de mil participantes ao longo de três dias, entre 29 de setembro e 1º de outubro. A programação conta com mais de 90 palestrantes e painelistas nacionais e internacionais, referências em filantropia, inovação social, gestão e governança. 

O segundo dia do evento foi marcado por estandes, apresentações culturais e palestras, que abordaram temas como sustentabilidade, propósito, cultura e o papel das organizações da sociedade civil (OSCs). De acordo com os organizadores do evento, a diversidade das atividades tem como função ajudar na construção de um terceiro setor cada vez mais inovador, ético e comprometido com o equilíbrio entre pessoas e instituições. 

O painel “Desafios e oportunidades na construção de parcerias público-privadas” teve como mediador o promotor de Justiça Gabriel Pereira de Mendonça. Segundo ele, “ninguém avança sozinho. As parcerias são essenciais tanto na busca por recursos quanto na orientação técnica de quem possui conhecimento, indicando os melhores caminhos de investimento financeiro e possibilitando resultados mais efetivos”. 

Já a representante da Comissão de Direito do Terceiro Setor da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP), Lais Figueiredo, reforçou a importância de fortalecer a atuação das OSCs. Para ela, o maior desafio atual não é apenas a fiscalização e o controle, mas também a promoção e a proteção dos direitos dessas organizações. 

“Precisamos de servidores capacitados para traduzir essa linguagem técnica. Apesar de termos muitas fundações consolidadas, existem também as menores e menos experientes, que necessitam desse apoio. Essa ponte é fundamental para a construção de parcerias mais sólidas e efetivas”, afirmou. 

 

Ministério Público de Minas Gerais

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