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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) obteve nessa quinta-feira, 30, a condenação de um homem acusado de matar uma mulher, com quem teria um relacionamento extraconjugal, que estava grávida, e a filha dela de apenas um ano de idade, crimes que ocorreram em janeiro de 2021. O 1º Tribunal do Júri em Belo Horizonte estabeleceu a pena de 42 anos e 2 meses de prisão, em regime fechado. Do total, são 18 anos de prisão pelo homicídio duplamente qualificado da amante e 22 anos e oito meses, pelo homicídio duplamente qualificado da criança.  

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O réu ainda foi condenado a 1 ano e seis meses de prisão, além de pagamento de multa, por ocultação de cadáver; e um ano de detenção e pagamento de multa por fraude processual.  

Em depoimento na polícia, o homem já havia confessado o crime. Diante da Justiça, no entanto, ele negou o homicídio da bebê e disse ainda que a morte da mãe foi um acidente. 

Segundo a denúncia do MPMG, o homem queimou o corpo da mulher e jogou as cinzas em um rio. Até hoje, os restos mortais da jovem não foram encontrados. Ele ainda dopou a bebê de um ano, filha da amante, com remédios para dormir e, logo depois, a matou. A criança foi encontrada na BR-040, na altura do bairro Olhos D'água, na região Oeste da capital. Os crimes teriam acontecido com o intuito de evitar que o relacionamento extraconjugal com a mulher fosse descoberto. 

Segundo apurado, o réu ainda deixou uma carta, tentando copiar a letra da mulher, dando a entender que a mãe havia matado e abandonado a filha. 

De acordo com a decisão da Justiça, ele não poderá recorrer em liberdade.  

 

Com informações do TJMG. 

Foto: Soraia Costa/TJMG 

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