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Membros, servidores e terceirizados participaram da 1ª reunião do GT Antirracismo, que abriu as discussões sobre o racismo no plano institucional

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Coordenadoria de Combate ao Racismo e Todas as Outras Formas de Discriminação (CCRAD), realizou, na manhã de ontem, 12 de agosto, reunião de abertura do Grupo de Trabalho (GT) Antirracismo, criado para discutir e propor estratégias institucionais de enfrentamento ao racismo, no âmbito do MPMG.

O promotor de Justiça Francisco Angelo Silva Assis, que responde pela CCRAD, abriu a reunião ao lado de membros, servidores e terceirizados, ocasião em que pontuou: “assim como outros Ministérios Públicos já o fazem, o tema merece ser enfrentado com sabedoria, para nossa evolução positiva e para que possamos prestar um serviço de excelência para a sociedade. Racismo, conforme mandamento constitucional, demanda dialogo e enfrentamento”.

Segundo ele, a construção do Grupo de Trabalho nasce do reconhecimento de que a ausência de um amplo debate interno sobre os mecanismos estruturais de funcionamento do racismo dificulta o seu enfrentamento. Nesse sentido, reconhece-se que o Ministério Público ainda não possui uma compreensão aprofundada sobre o racismo dentro da sua própria comunidade institucional, o que levou a Coordenadoria a concluir que seria fundamental promover a institucionalização do debate racial.

“O GT Antirracismo pretende contribuir nesse sentido, na medida em que constitui um espaço institucional para o debate e a proposição coletiva de estratégias de enfrentamento ao racismo institucional, a partir do envolvimento horizontal de integrantes de cargos e áreas diversas do MPMG”, afirmou o promotor de Justiça.

Entre os benefícios esperados, estão: a disseminação de uma educação antirracista no âmbito do MPMG e a incidência nas políticas ministeriais, incentivando a implementação de ações afirmativas que objetivem a redução dos danos causados a esse grupo historicamente vulnerável.

Depois de 12 reuniões, que ocorrerão entre os meses de agosto de 2021 e julho de 2022, bem como após ações educativas, o grupo apresentará um relatório final de suas atividades, contendo uma parte descritiva da experiência e outra trazendo proposições de enfrentamento ao racismo institucional.

Fonte: CCRAD

 

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13/08/21  

 

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