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Horta agroecológica, primeira de uma série de ações do "Cidadania em Rede", visa oferecer alimentação saudável a mais de 400 crianças da AMPC e a famílias em situação de vulnerabilidade social

 

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) participou na manhã dessa segunda-feira, 16, na Associação Mineira de Proteção à Criança (AMPC), no bairro Madre Gertrudes, em Belo Horizonte, da primeira visita aberta às oficinas de capacitação para hortas agroecológicas do Programa “Cidadania em Rede”, que tem, entre seus objetivos, o fomento de ações de segurança alimentar para ampliar a oferta de alimentos saudáveis aos moradores do Aglomerado Cabana do Pai Tomás, que fica na região.

A AMPC, primeira entidade a receber uma horta do programa, vai oferecer alimentos orgânicos a mais de 400 crianças e adolescentes, de zero a 18 anos, atendidas pela instituição, e vai doar a produção excedente às famílias acompanhadas. Além disso, a proximidade com a horta, a partir de sua implantação, na AMPC, está despertando o interesse das crianças, que aprendem o valor da alimentação saudável e tornam-se importantes multiplicadores, levando aos pais o aprendizado sobre o plantio e o consumo dos alimentos que eles veem crescer.

Pelo MPMG, participaram da articulação e desenvolvimento das propostas do “Cidadania em Rede” os promotores de Justiça Francisco Ângelo Silva Assis, Tatiana Pereira e Paulo César Vicente de Lima, respectivamente coordenadores do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos, de Fiscalização da Atividade Policial e de Apoio Comunitário (CAODH); do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Velamento de Fundações e Entidades de Interesse Social (CAO-TS); e da Coordenadoria de Inclusão e Mobilização Sociais (Cimos).

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Francisco Ângelo visitou a horta e acompanhou a oficina ministrada pelo agricultor e biólogo Raphael Bonzi, que está conduzindo as formações teóricas e práticas desde abril deste ano. Segundo Francisco Ângelo, a atividade foi bastante simbólica, pois representou o início da materialização do projeto Rede Cidadania. “Estamos participando, aqui, de um importante passo para a concretização desse programa que envolveu todos os parceiros durante seis meses, em discussões e propostas que trouxessem ações para beneficiar a comunidade e o seu entorno”.

O promotor de Justiça destacou a abrangência do programa. “A segurança alimentar nesta grave situação econômica que atravessamos é uma realidade que precisa ser enfrentada com urgência e com soluções sustentáveis, mas, o "Cidadania em Rede" tem a missão ainda maior de articular, mobilizar e fortalecer a rede de apoio e solidariedade em mais ações de cidadania e fortalecimento voltadas à população vulnerável de Belo Horizonte, e o Aglomerado da Cabana do Pai Tomás é o foco inicial”, enfatizou.

Participaram, também, das atividades, os representantes dos parceiros do "Cidadania em Rede", desembargadora Maria Luiza de Marilac, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais; Marcela Giovanna, diretora do Cemais (Centro Mineiro de Alianças Intersetoriais); as Irmãs da Congregação Sacramentina de Bérgamo, que dirigem a AMPC; e Eustáquio Almeida, representante da Associação dos Moradores do Aglomerado Cabana (Asmac).

Pela Subsecretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Susan) participaram Taynah Godói, Ediglênia Lopes e Juliana Mattos. A Susan, órgão da Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania de BH, já implantou mais de 100 unidades de produção institucional de alimentos e 45 hortas comunitárias, totalizando mais de 100 mil metros quadrados de plantação de alimentos, numa importante estratégia para envolver as comunidades e levar serviços públicos a elas.

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Visitas  –  A proposta do “Cidadania em Rede”, com o desenvolvimento das hortas, é fomentar ações voltadas à produção de alimentos saudáveis e à geração de renda. Em um cenário nacional de crescimento da fome, agravado pela pandemia de Covid-19 e pelo desmonte de políticas públicas, o Programa se propõe a desenvolver a conscientização sobre a alimentação e a produção de alimentos, aproximando do cotidiano urbano o acesso a alimentos frescos e saudáveis.

Além da horta agroecológica da AMPC, outra unidade produtiva será implantada na comunidade, na Escola Estadual Cabana do Pai Tomás, por meio da Asmac.

Pessoas interessadas na implantação de hortas agroecológicas podem visitar o projeto e participar das oficinas, na AMPC, no bairro Madre Gertrudes, em Belo Horizonte.
 
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Assinatura Cejor

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