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Em ação penal ajuizada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), um homem de Timóteo, no Vale do Aço, foi condenado a 19 anos, seis meses e 15 dias de reclusão por estupro de vulnerável e venda de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. O homem agora condenado já estava preso provisoriamente e não poderá recorrer da decisão em liberdade.  

Após investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Ipatinga, ele foi preso em flagrante, quando policiais que cumpriam mandado de busca e apreensão encontraram o conteúdo pornográfico no celular do acusado, que confessou comercializar o material.

Segundo a denúncia, oferecida pelo Ministério Público em junho deste ano, o homem comercializou pornografia infantil pela internet nos anos de 2021 e 2022, bem como abusou sexualmente do enteado, por aproximadamente três anos. 

O caso foi informado à Promotoria de Justiça de Timóteo, em janeiro deste ano, pela ex-companheira do denunciado e mãe da vítima. Ela levou ao órgão um chip de propriedade do ex-companheiro, no qual constavam diversas conversas, imagens e vídeos de conteúdo pedófilo, mensagens de compradores dos materiais e mensagens dirigidas ao filho dela.

Estupro de vulnerável

A ex-companheira do denunciado relatou também ao MPMG que, em meados de 2020, em certa noite, flagrou-o deitado na cama do filho dela, acariciando as partes íntimas do garoto. As investigações confirmaram que os abusos ocorriam desde que a vítima tinha 11 anos, quando a mãe do menino e o acusado começaram a morar juntos.  

Comercialização de pornografia infantil

As investigações demonstraram que ele adquiria e armazenava, em chip de sua propriedade e em seu aparelho celular, fotografias e vídeos contendo cenas de sexo explícito ou pornográfica envolvendo crianças ou adolescentes. No mesmo período, distribuía e comercializava material dessa natureza por meio do aplicativo Telegram.  

A extração dos diálogos mantidos pelo condenado no Telegram foi realizada através do programa Cellebrite, com a devida autorização judicial. Foram localizados cerca de 500 arquivos de fotos e vídeos de conteúdo pedófilo, assim como comprovantes de pagamento pela aquisição dos materiais ilícitos.  

Nº 0001048-64.2022.8.13.0687

 

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